Leonel Henckes

Busca-se um universo.

Que universo pretendo abordar? Que universo precisa ser abordado nesse momento? Quero um universo que esteja em mim. No meu corpo-arquivo. Um universo que seja fruto de minhas interações com o redor. O olhar estrangeiro, o olhar infantil, descobridor, inquiridor, aberto e fluido. Estrangeirismos e infantilismos. Uma flor, uma raiz, um arbusto. Uma cidade, um […]

Busca-se um universo. Read More »

Estou criando uma peça.

Entre corpos mágicos, impulsos, ações, ações físicas, desejos, vontades, memórias, sonhos, idealizações, nostalgias, angústias, movimentos e suas dinâmicas, dramas, dramaturgias, dramáticos momentos se criam. Estou criando o que chama-se uma poética. Uma poética que define um gosto, um ideal e um programa de arte. Em suma, uma estratégia de fazer e um perfil de o

Estou criando uma peça. Read More »

Sinto vontade de me rasgar inteiro. Sinto vontade de me rasgar inteiro. Uma vontade tremenda de me rasgar inteiro. De dilacerar os órgãos, triturar os ossos e sublimar a alma. Sinto vontade de me rasgar inteiro. Mas porque não o faz? Se jogue pela janela, acabe logo com isso. Despenque  no precipício… Vai, vai, vai….

Read More »

Medo

Não há motivos para medos e angústias. Saia da sombra. Saia do escuro porão em que adora se meter. Você não precisa disso. Tudo é absolutamente mágico e fascinante. As possibilidades são infinitas, basta olhar “o que há de novo”. Se permita contemplar o movimento sinuoso e flutuante dos fatos. Viva a sucessão interminável de

Medo Read More »

As artimanhas do tédio

Um corpo destreinado é como um instrumento musical desafinado, em cuja caixa de ressonância há uma barulheira confusa e dissonante de ruídos inúteis, impedindo a audição da verdadeira melodia. Quando o instrumento do ator, seu corpo, é afinado pelos exercícios, desaparecem as tensões e os hábitos desnecessários. Ele fica pronto para abrir-se às ilimitadas possibilidades

As artimanhas do tédio Read More »

Minha arte é o meu medo

Carlos Castañeda, citando seu mestre Dom Juan diz: “O guerreiro vai pra guerra com medo, com respeito e com absoluta confiança em si mesmo.” O medo, esta coisa paralisante que toma conta de todo nosso ser, nos escraviza, nos aprisiona e impede o movimento, o livre fluxo do movimento. O medo. Esse sentimento, essa emoção,

Minha arte é o meu medo Read More »

Contribuições

Hoje me dei conta de que faz tempo que não escrevo. Canalizei minha expressão para outras linguagens. Comentei com Lilih e de pronto ela disse: deixa eu escrever algo. Publico, então, esta contribuição de Lilih: Leo, seu olhar, suas palavras, sua quietude mais que compreensível são seus próprios alimentos;  alimentos estes do seu sensível, das

Contribuições Read More »

Com que força uma presença pode cativar um coração. Uma presença tão singela, calma e suave cujos ternos movimentos do olhar traduzem uma infinidade de imagens, sensações que impedem qualquer defesa. Que encanto entorpecente percorre minha alma e me faz calar. … … … Os caminhos sinuosos dos negros fios que debruçam-se no alto daquela

Read More »

Ator-criador – angústias

Esbarro em pensamentos confusos, pensamentos que trazem consigo um manancial de imagens perdidas em um lugar cujo acesso é dificultoso. Imerso no caos do meu si mesmo almejo encontrar algo que possa servir de alicerce, de base. Busco um “eixo” em torno do qual gravitar.  Meu corpo fala que quer dilacerar-se inteiro, libertar-se do pensamento,

Ator-criador – angústias Read More »