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O livro “Corpo Fora do Lugar: movimento, fluxo e desordem entre treinamento e construção cênica” é resultado da pesquisa de Mestrado do ator e pesquisador Leonel Henckes, concluída em 2011 e publicada em 2015 pela Editora EDUFBA através do programa e-livros.

O curso Curso de Atuação Movimento, Flow e Desordem na Construção da Cena Teatral aborda em 5 módulos ao vivo o processo de construção de cenas autorais a partir de uma metodologia que tem o movimento, o estado de flow e na noção de desordem psicofísicas como princípios básicos para a elaboração de estratégias e processos.

Projeto capitaneado por Leonel Henckes e pelo ator e dramaturgoa Aldri Anunciação com o objetivo de investigar as possibilidades poéticas do digital do teatro e do ao vivo no cinama. O projeto gerou o conceito de cinema ao vivo como síntese da prática cênica criada que lança mão de expedientes da linguagem cinematográfica (enquadramento, montagem, camadas, câmera objetiva e subjetiva, entre outros, na criação de um espetáculo cênico performativo em tempo real na internet.
Meu trajeto profissional situa-se na área de artes da cena. Comecei a fazer teatro aos 12 anos no oeste do Paraná e logo entendi que minhas escolhas de vida estariam voltadas para seguir naquele universo da arte. Cursei bacharelado em interpretação teatral pela UFSM/RS e logo após a formatura, me desloquei para Salvador para cursar um mestrado com pesquisa em treinamento de atores e ações físicas. Meu propósito com este deslocamento para tão longe era vivenciar um choque de culturas. Na época entendia que a desestabilização psicofísica decorrente de tal choque, no contexto de um exercício de treinamento, abriria canais criativos.
Terminado o mestrado, segui para o doutorado no mesmo programa. O foco passou a ser a noção de contato no trabalho do ator da organicidade. A pesquisa evoluiu em suas problematizações para o lugar do ator da organicidade na cena contemporânea. A tese foi defendida em 2015. No mesmo ano, publiquei, pela Editora Edufba, o livro “Corpo fora do lugar: movimento, fluxo e desordem entre treinamento e construção cênica”.
A partir de 2012, iniciei carreira na área de produção e gestão cultural como diretor de produção e criador de projeto no Festival Dramatugias da Melanina Acentuada onde atuei em suas 5 edições: São Paulo (2012/2013), Salvador/Bahia (2014, 2016 e 2018) e Rio de Janeiro (2015) e idealizei e coordenei o projeto Melanina Digital – uma plataforma dramatúrgica.
Desde 2017 coordeno o departamento de programação cultural do Goethe-Institut Salvador-Bahia e oriento artistas residentes do programa Vila Sul a mesma Instituição. Sigo realizado projetos independentes com parceiros diversos.

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