Leonel Henckes

Processo Criativo

Claras em Neve

Estive a cozinhar hoje. Na verdade passei a tarde na cozinha acompanhado de uma boa conversa com minha colega de apartamento Lilih. Participaram do evento boas xícaras de café (expresso preparado com grãos colombianos roubados do outro colega de apartamento, Matias.). Estávamos empenhados em produzir dois pratos, um salgado e outro doce. Para tanto, empreendemos […]

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Busca-se um universo.

Que universo pretendo abordar? Que universo precisa ser abordado nesse momento? Quero um universo que esteja em mim. No meu corpo-arquivo. Um universo que seja fruto de minhas interações com o redor. O olhar estrangeiro, o olhar infantil, descobridor, inquiridor, aberto e fluido. Estrangeirismos e infantilismos. Uma flor, uma raiz, um arbusto. Uma cidade, um

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Estou criando uma peça.

Entre corpos mágicos, impulsos, ações, ações físicas, desejos, vontades, memórias, sonhos, idealizações, nostalgias, angústias, movimentos e suas dinâmicas, dramas, dramaturgias, dramáticos momentos se criam. Estou criando o que chama-se uma poética. Uma poética que define um gosto, um ideal e um programa de arte. Em suma, uma estratégia de fazer e um perfil de o

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As artimanhas do tédio

Um corpo destreinado é como um instrumento musical desafinado, em cuja caixa de ressonância há uma barulheira confusa e dissonante de ruídos inúteis, impedindo a audição da verdadeira melodia. Quando o instrumento do ator, seu corpo, é afinado pelos exercícios, desaparecem as tensões e os hábitos desnecessários. Ele fica pronto para abrir-se às ilimitadas possibilidades

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Minha arte é o meu medo

Carlos Castañeda, citando seu mestre Dom Juan diz: “O guerreiro vai pra guerra com medo, com respeito e com absoluta confiança em si mesmo.” O medo, esta coisa paralisante que toma conta de todo nosso ser, nos escraviza, nos aprisiona e impede o movimento, o livre fluxo do movimento. O medo. Esse sentimento, essa emoção,

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Ator-criador – angústias

Esbarro em pensamentos confusos, pensamentos que trazem consigo um manancial de imagens perdidas em um lugar cujo acesso é dificultoso. Imerso no caos do meu si mesmo almejo encontrar algo que possa servir de alicerce, de base. Busco um “eixo” em torno do qual gravitar.  Meu corpo fala que quer dilacerar-se inteiro, libertar-se do pensamento,

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