Sentado no canto do quarto escuro… escuro não… ao menos, não completamente. (Há um pequeno feixe de luz que desliza por uma fresta da janela e forma como que uma cerca logo atrás do banco onde me sento) Meu olhar jaz fixo na parede (esta sim, escura). Na verdade não a vejo, meu olhar mergulha estupefato noutro universo, distante talvez….
O movimento do meu tronco, seguindo a cadência quase ofegante da minha respiração, marca o tempo por detrás da cerca de luz, no canto do quarto. Estou só.