Leonel Henckes

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LAS PALABRAS

Dales la vuelta, cógelas del rabo (chillen, putas), azótalas, dales azúcar en la boca a las rejegas, ínflalas, globos, pínchalas, sórbeles sangre y tuétanos, sécalas, cápalas, písalas, gallo galante, tuérceles el gaznate, cocinero, desplúmalas, destrípalas, toro, buey, arrástralas, hazlas, poeta, haz que se traguen todas tus palabras. Octavio Paz

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Sinto vontade de me rasgar inteiro. Sinto vontade de me rasgar inteiro. Uma vontade tremenda de me rasgar inteiro. De dilacerar os órgãos, triturar os ossos e sublimar a alma. Sinto vontade de me rasgar inteiro. Mas porque não o faz? Se jogue pela janela, acabe logo com isso. Despenque  no precipício… Vai, vai, vai….

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Medo

Não há motivos para medos e angústias. Saia da sombra. Saia do escuro porão em que adora se meter. Você não precisa disso. Tudo é absolutamente mágico e fascinante. As possibilidades são infinitas, basta olhar “o que há de novo”. Se permita contemplar o movimento sinuoso e flutuante dos fatos. Viva a sucessão interminável de

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Contribuições

Hoje me dei conta de que faz tempo que não escrevo. Canalizei minha expressão para outras linguagens. Comentei com Lilih e de pronto ela disse: deixa eu escrever algo. Publico, então, esta contribuição de Lilih: Leo, seu olhar, suas palavras, sua quietude mais que compreensível são seus próprios alimentos;  alimentos estes do seu sensível, das

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Com que força uma presença pode cativar um coração. Uma presença tão singela, calma e suave cujos ternos movimentos do olhar traduzem uma infinidade de imagens, sensações que impedem qualquer defesa. Que encanto entorpecente percorre minha alma e me faz calar. … … … Os caminhos sinuosos dos negros fios que debruçam-se no alto daquela

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Noite do Inferno

Artur Rimbaud Traguei um bom gole de veneno. — Seja três vezes abençoada minha resolução! — Minhas entranhas ardem. A violência do veneno contrai-me os membros, desfigura-me, arroja-me ao chão. Morro de sede, sufoco, não posso gritar. É o inferno, as penas eternas! Vede como o fogo se levanta! Queimo-me, como convém. Vai, demônio! Eu

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Tempo

Tempo. Tempo-espaço. Tempo e Espaço. Espaço e Tempo. Espaço-tempo.Tempo. O tempo como uma deidade, a mais poderosa de todas. No terreiro a mãe de santo só diz: o tempo, tem que dar tempo, deixar o tempo agir… Olho o redor e tudo parece maleavel e mutável. O sol irradia, mas, subitamente suaves gotas de chuva

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Leveza

Mergulho no si mesmo em busca de um impulso renovado que me  faça andar, que me faça estar a caminho, que me faça sair da inércia. Mergulho no si mesmo para descobrir meu lugar no mundo, meu lugar na arte. Nesse percurso percebo o peso, o peso insustentável da existência, o peso que insisto em

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Amor cósmico

É curioso observar a suposta evolução humana. Um processo linear, causal e absolutamente lógico. Dom Juan diz à Castaneda: “Somos criaturas mágicas de percepção.” Percebedores e criadores de realidades. No entando, presos a uma inércia sem fim. A “evolução” estagnou no tempo-espaço. Tudo é energia, energia em movimento, fluxo. Para onde vamos? Questiona o herói

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